Finalmente, chegou o momento em que se abriu para mim a porta do convento. Foi no dia primeiro agosto, à tarde, na véspera de Nossa Senhora dos Anjos. Sentia-me imensamente feliz, parecia que havia entrado na vida do paraíso. O meu coração só era capaz de uma contínua oração de ação de graças.
Diário de Santa Faustina - 17
Reflexões do Diário
Tags: Santuário
Finalmente, chegou o momento em que se abriu para mim a porta do convento. Foi no dia primeiro agosto, à tarde, na véspera de Nossa Senhora dos Anjos. Sentia-me imensamente feliz, parecia que havia entrado na vida do paraíso. O meu coração só era capaz de uma contínua oração de ação de graças.
Diário de Santa Faustina - 17
? 30 de julho de 1935.
Dia de santo Inácio. - Rezei com fervor a este santo, censurando-o: Como pode me observar e não me dar ajuda em coisa importante, isto é, no cumprimento da vontade de Deus? Eu dizia ao santo: “Vós, nosso padroeiro, que estáveis inflamado pelo fogo do amor e do zelo pela maior glória de Deus, peço-Vos humildemente, ajudai-me no cumprimento dos planos de Deus”. Isto aconteceu ainda durante a santa Missa. Então, vi santo Inácio, do lado esquerdo do altar, com um grande livro na mão, e ele me disse estas palavras: “Minha filha, não sou indiferente à sua causa; esta regra pode ser aplicada também nesta congregação” - e, indicando o livro com a mão, desapareceu. Fiquei imensamente feliz, vendo quanto os santos se preocupam conosco e que estreita união há entre nós. Ó bondade divina, como é belo o mundo interior se já aqui na Terra convivemos com os santos. Durante o dia todo, senti a proximidade deste meu querido padroeiro.
Diário de Santa Faustina - 448
29.[07.1937.] Hoje parto para Rabka. Por um momento entrei na capela e pedi a Jesus uma feliz viagem. No entanto, na minha alma tudo era treva e silêncio. Sentia-me totalmente só e sem ninguém; pedi a Jesus que ficasse comigo. Então senti na alma um pequeno raio de luz, de que Jesus está comigo, mas depois dessa graça, aumentou a escuridão, e na minha alma desceram trevas ainda maiores. Então eu disse: “Faça-se a Vossa vontade, por que a Vós tudo é possível”. Quando viajava de trem e observava pela janela a linda paisagem e as montanhas – comecei a sentir na alma tormentos ainda maiores. Diário de Santa Faustina - 1199