Ano de 1934. No dia da Assunção de Nossa Senhora não estive na santa Missa; a médica não o permitiu — apenas rezei fervorosamente na cela. Em seguida, vi a Mãe de Deus em beleza indizível — e Ela me disse: Minha filha, exijo de ti oração, oração e mais uma vez oração pelo mundo e especialmente pela tua pátria. Por nove dias, recebe a Comunhão reparadora, une-te estreitamente ao Sacrifício da santa Missa. Durante esses nove dias te apresentarás diante de Deus como vítima de oblação, e sempre, em todo lugar e tempo — de dia ou de noite, toda a vez que te acordares, reza em espírito. Em espírito, sempre se pode perseverar na oração. Diário de Santa Faustina - 325
Reflexões do Diário
Tags: Santuário
? Oh, que alegria poder mortificar-me em favor das almas imortais! Sei que o grão de trigo, para se tornar alimento, tem que ser esmagado e triturado entre as mós. Assim também eu, para ser útil à Igreja e às almas, tenho que ser destruída, embora exteriormente ninguém perceba o meu sacrifício. Ó Jesus, quero ficar oculta exteriormente, como essa Hóstia, na qual o olho nada percebe. E eu sou uma hóstia a Vos consagrada.
Diário de Santa Faustina - 641
Em certo momento, estava refletindo sobre a Santíssima Trindade, sobre a Essência de Deus. Queria a todo custo aprofundar e conhecer quem é esse Deus... De súbito, o meu espírito foi arrebatado como que para que outro mundo. Vi uma claridade inacessível, e nela como que três fontes de luz, que não podia compreender. E dessa claridade saíam palavras como trovões que envolviam o Céu e a Terra. Não compreendendo nada daquilo, fiquei muito triste. Nesse momento, do mar de claridade inacessível saiu o nosso amado Salvador em beleza inconcebível, com Chagas brilhantes. E daquela claridade ouvia-se esta voz: Como Deus é na Sua essência, ninguém compreenderá, nem a inteligência dos Anjos, nem a humana. Jesus me disse: Procura conhecer a Deus refletindo sobre Seus atributos. Após um momento, Nosso Senhor fez o sinal da cruz com a mão e desapareceu.Diário de Santa Faustina - 30
O dia da cruzada, que é o quinto dia do mês, coincidiu, desta vez, com a primeira sexta-feira, era o meu dia, aquele no qual devo estar em vigília diante de Jesus. Nesse dia coube-me desagravar o Senhor por todas as ofensas e ultrajes, rezar para que, nesse dia, não fosse cometido nenhum sacrilégio. O meu espírito, nesse dia, estava inflamado de especial amor para com a Eucaristia. Parecia-me que estava transformada em fogo ardente. Quando, para tomar a Comunhão, me aproximei do sacerdote que me entregava Jesus, vi uma outra Hóstia que se prendeu à sua manga e eu não sabia qual receber. Hesitei por um instante, mas o sacerdote, impaciente, fez sinal com a mão para que eu comungasse. Quando recebi a Hóstia que me deu - a outra caiu nas minhas mãos. O padre ia distribuindo a comunhão até o final da balaustrada, e eu segurava o Senhor nas minhas mãos durante todo esse tempo. Quando o sacerdote aproximou-se novamente, entreguei-lhe a Hóstia para que a colocasse no cálice, porque no momento em que recebi Nosso Senhor não podia dizer que a outra havia caído, mas só depois de a ter consumido. Enquanto tinha a Hóstia na mão senti um amor tão vigoroso que durante todo esse dia não consegui comer ou voltar a mim. Da Hóstia ouvi estas palavras: Desejei repousar nas tuas mãos e não só no teu coração. Nesse momento, vi o Menino Jesus. Mas, quando se aproximou o sacerdote - vi novamente só a Hóstia. Diário de Santa Faustina - 160
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