17.01.1938. Hoje, desde manhã, a minha alma se encontra no calabouço. Não posso elevar-me até Jesus, sinto-me como que abandonada por Ele. Não me voltarei às criaturas em busca de luz, porque sei que se Jesus quiser manter-me nas trevas, elas não podem me iluminar. Submeto-me à Sua santa vontade e sofro; no entanto a luta se torna cada vez mais encarniçada. Durante o ofício de Vésperas, tentei unir-me na oração com as irmãs. Quando me transportei em pensamento à capela, o meu espírito mergulhou em trevas ainda maiores. Diário de Santa Faustina - 1496
Reflexões do Diário
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01.[1937]. Nome de Jesus. Oh, como é grande o Vosso Nome ó Senhor! Ele é o vigor da minha alma. Quando as forças me abandonam e as trevas invadem a minha alma, o Vosso Nome é o sol, cujos raios iluminam, mas também aquecem. Sob a influência do Vosso Nome, a alma torna-se bela e brilhante, Dele extraindo o esplendor.
Quando ouço o dulcíssimo Nome de Jesus - o meu coração bate mais forte, e existem momentos em que, ouvindo o Nome de Jesus, sinto-me desfalecer. O meu espírito anseia por Ele. Diário de Santa Faustina - 862
1.1.1938- Primeiro de janeiro
Saúdo-te Ano Novo, em que se completará a obra da minha perfeição. Já de antemão Vos agradeço, Senhor, por tudo que a Vossa bondade me enviar. Agradeço-Vos pelo cálice de sofrimento, do qual beberei todos os dias. Não atenueis o seu amargor, Senhor, mas fortalecei os meus lábios para que bebendo a amargura, saiba sorrir de amor para Convosco, meu Mestre .Agradeço-Vos por todos os consolos e graças, que não sou capaz de enumerar e que diariamente recaem sobre mim como o orvalho da manhã tão mansa e silenciosamente que nenhum olhar das criaturas curiosas é capaz de percebê-los. Deles sabemos apenas Vós e eu, ó Senhor. Por tudo isso, hoje Vos agradeço, porque talvez, no momento em que me apresentares o cálice, o meu coração não seja capaz de agradecer. Diário de Santa Faustina – 1449
Passei o dia todo em ação de graças e a gratidão inundava a minha alma. Ó Deus, como sois bom, como é grande a Vossa misericórdia. Vós concedeis graças tão grandes — a mim que sou o mais miserável pó.
Lançando-me aos Vossos pés com o rosto por terra, ó Senhor, reconheço em sinceridade de coração que por nada mereci nem mesmo a menor das Vossas graças e que, se Vós Vos comunicais a mim tão generosamente, é somente pela Vossa inconcebível bondade. Por isso, quanto maiores são as graças que o meu coração recebe — tanto mais profunda é a humildade em que me afundo. Diário de Santa Faustina - 1661