(...)Desejaria ser um missionário e levar a luz da fé aos países selvagens, para Vos dar a conhecer às almas e, imolando-me inteiramente por elas morrer como mártir, como Vós morrestes por mim e por elas. Ó Jesus, sei muito bem que posso ser sacerdote, missionário, pregador, mesmo mártir, pelo total despojamento e abnegação de mim mesma por amor a Vós, Jesus, e às almas imortais. Diário de Santa Faustina – 302
Reflexões do Diário
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E Deus me fez conhecer uma exclusiva e única coisa que, a Seus olhos, tem valor infinito que é o amor a Ele, amor, amor e, mais uma vez, amor — e nada pode ser comparado com um só ato de puro amor a Deus. Oh, que inconcebíveis favores Deus concede à alma que O ama sinceramente. Oh, feliz a alma que desfruta já aqui na terra de Seus especiais favores. Essas almas são as almas pequenas e humildes. Diário de Santa Faustina – 778
Ó meu Jesus, Vós sabeis que desde os meus mais tenros anos eu desejava tornar-me uma grande santa, isto é, desejava amar-Vos com um amor tão grande com, até então, nenhuma alma Vos havia amado. No começo eram secretos esses meus desejos, apenas Jesus conhecia. Hoje, já não posso encerrá-los no meu coração, desejaria gritar para o mundo todo: Amai a Deus, porque Ele é bom e de grande misericórdia! Diário de Santa Faustina – 1372
Infinita bondade de Deus na criação dos anjos
Deus, que sois felicidade no Vosso próprio Ser e não necessitais, para essa felicidade, de nenhuma criatura, visto que sois a plenitude do amor em Vós mesmo: pela Vossa insondável misericórdia chamais à existência as criaturas e lhes dais participar da Vossa eterna felicidade e da Vossa eterna vida divina interior, em que viveis, um só Deus, Trino nas Pessoas. Em Vossa insondável misericórdia criastes os espíritos angélicos e os admitistes ao Vosso amor, à Vossa divina intimidade. Vós os tornastes capazes de eterno amor; e, embora os tenhais cumulado, Senhor, tão generosamente com o esplendor da beleza e do amor, em nada diminuiu a Vossa plenitude, ó Deus, nem tampouco aquela beleza e amor Vos completaram, porque Vós sois tudo em Vós mesmo. E, se lhes destes participar da Vossa felicidade e lhes permitis existir e amar-Vos, é unicamente em virtude do abismo da Vossa misericórdia. É em virtude da Vossa inconcebível bondade que Vos bendizem sem fim, humilhando-se aos pés da Vossa majestade e cantando seus hinos eternos: “Santo, Santo, Santo...” Diário de Santa Faustina - 1741