27 de maio de 1933 Santa Faustina parte para Vilnius.
Amanhã devo partir para Vilna. Hoje, fui me confessar com Frei Andrasz, com esse sacerdote tão cheio do Espírito Divino e que me abriu as asas para que pudesse voar - às maiores alturas. Tranquilizou-me em tudo e mandou acreditar na providência de Deus. - “Confia e vá corajosamente.” Depois dessa confissão recebi uma extraordinária força divina. O frei insistiu que eu fosse fiel à graça de Deus e disse: ¨Se continuar a guardar essa simplicidade e obediência, nada de mal lhe acontecerá. Confie em Deus, estás no bom caminho e estás em boas mãos - nas mãos de Deus”.
+ Á noite, demorei-me um pouco mais na capela. Conversei com o Senhor sobre uma determinada alma. Animada pela Sua bondade - eu disse: ¨Jesus, Vós me destes esse sacerdote que compreendia as minhas inspirações e agora estais tirando-o de mim, novamente . O que eu vou fazer lá nessa Wilno? Não conheço ninguém, até a fala daquela gente me é estranha. ¨ E o Senhor me disse: Não tenhas medo, não te deixarei sozinha. A minha alma mergulhou numa oração de ação de graças por tudo que o Senhor me concedeu por intermédio de frei Andrasz.
De repente, lembrei-me daquela visão em que tinha visto esse sacerdote entre o confessionário e o altar, confiando que algum dia o conheceria, e recordei-me vivamente das palavras que tinha ouvido: Ele te ajudará a cumprir a Minha vontade na Terra.
Hoje, dia 27 [de maio de 1933], estou partindo para Wilno. Quando saí da casa, olhei para todo o jardim e o edifício e, quando olhei para o noviciado, de repente, meus olhos encheram-se de lágrimas. Lembrei-me de todos os benefícios e graças que o Senhor me havia concedido. Então, de repente, vi o Senhor junto a um canteiro. Ele me disse: Não chores, eu estou sempre contigo. A presença de Deus, que me envolveu, quando Nosso Senhor falava, durou durante todo o tempo da viagem. Diário de Santa Faustina – 257 a 259