Quando saí para o jardim, vi como tudo respira a alegria da primavera.
Quando saí para o jardim, vi como tudo respira a alegria da primavera. As árvores adornadas de flores exalam um perfume inebriante; tudo pulsa de alegria e os passarinhos, chilreando e cantando, bendizem a Deus e me dizem: “Alegra-te e rejubila-te, irmã Faustina” – mas a minha alma está em trevas e tormentos. A minha alma é tão sensível ao murmúrio da graça, sabe conversar com tudo que é criado e com todas as coisas que me rodeiam e sei por que Deus enfeitou assim a terra... Mas o meu coração não consegue alegrar-se, por que o meu Amado escondeu-se de mim e não descansarei enquanto não Vos encontrar... Não sei como viver sem Deus, mas sinto que também Deus não pode ser feliz sem mim, embora saiba que Ele Se basta a Si mesmo em absoluto... Diário de Santa Faustina - 1120