Solenidade de Todos os Santos.

Hoje, durante a meditação, Deus deu-me a luz interior e a compreensão da santidade e em que ela consiste. Embora já tenha ouvido isso muitas vezes, em conferências, a alma o compreende de outra forma quando conhece pela luz divina que a ilumina. Nem graças, nem aparições, nem êxtases ou qualquer outro dom que lhe seja concedido tornam a alma perfeita, mas sim a união íntima com Deus. Esses dons são apenas o adorno da alma, mas não constituem a essência nem a perfeição. A minha santidade e perfeição consiste em uma estreita união da minha vontade com a vontade de Deus. Deus nunca força a nossa livre vontade. De nós depende se queremos aceitar a graça de Deus, ou não; se queremos colaborar com ela, ou desperdiçá-la. Diário de Santa Faustina - 1107